Diversos estados brasileiro e o Distrito Federal sofreram um apagão na manhã da última terça-feira (15), por volta das 8h30. O Operador Nacional de Sistema (ONS), informou que houve uma ocorrência que interrompeu 16 mil megawatts de carga. Diante desse acontecimento, pode surgir a dúvida: e os prejuízos? Saiba como o seguro pode ajudar nesses casos.
A cobertura de danos elétricos é uma alternativa para amenizar estragos causados por curto-circuito, variação de tensão ou falta de energia elétrica, como o apagão ocorrido nesta terça-feira, já que a falta de energia pode resultar em danos adicionais aos processos industriais de operação contínua ou, se houver um desligamento seguido de um religamento muito rápido, pode eventualmente causar danos eletromecânicos. Outra cobertura utilizada nesses casos, é a de lucro cessante, uma proteção proporcional à queda do faturamento e ao impacto causado na empresa em função de um evento que fugiu do controle.
Segundo Sérgio Ricardo, colunista do CQCS, professor e consultor do setor de seguros, neste último caso, tudo depende da forma que a empresa contrata o lucro cessante, que são os prejuízos financeiros decorrentes de ação ilícita ou negligente de terceiros. “A contratação pode ser para paralisação de vendas, paralisação do negócio ou da produção. Nesse caso, o início do sinistro começa a partir do momento que as vendas caem ou ocorre a paralisação”, explicou Sérgio.
