Uma mulher, cuja identidade não foi revelada, foi resgatada do próprio apartamento que estava em chamas na Rua Almirante Barroso, no bairro de Campo Grande, em Santos. De acordo com a página “Viver em Santos e Região” no Instagram, sete viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local para controlar o incêndio e resgatar a moradora que foi levada à Santa Casa de Santos, com queimaduras no rosto e após inalação de fumaça. Ainda não há causa definida, mas a suspeita para o começo do fogo foi o ventilador de chão. Nesses casos, como o seguro agiria?
Dorival Alves, diretor do Sincor-DF, explica que o seguro residencial é um serviço de proteção do imóvel, seja apartamento ou casa, desde que seja utilizado para moradia ou casa de veraneio, que não costuma ter um custo tão alto: “É bom destacar que o seguro residencial é um seguro que não é caro, principalmente levando em consideração o custo do seguro de automóvel, além de oferecer a tranquilidade, de acordo com a cobertura contratada.”.
Em relação à situação que aconteceu no litoral de São Paulo, Dorival acredita que contratar o seguro residencial vale, sim, muito a pena já que é uma proteção a mais. “Imprevistos podem acontecer e, se o consumidor não tiver, por exemplo, um seguro residencial para incêndio, imagine o gasto para reposição do patrimônio?”, questiona o corretor. “Nesse caso, o consumidor receberá, como indenização, um reembolso por todos os danos causados, respeitando as condições de cada apólice de seguro.”, garante ele.
O incêndio em Santos é só mais um dos que acontecem diariamente por todo o país. De acordo com o anuário estatístico de acidentes de origem elétrica 2023 da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), houve um aumento de 57% no número de acidentes no período observado, entre 2018 e 2022. Assim, para evitar possíveis problemas e suavizar eventuais danos, o seguro residencial costuma ser uma solução para muitas famílias e, por isso, é uma grande oportunidade para os corretores de seguros.
Dorival também acrescenta que toda cobertura já conta com as condições gerais, por exemplo, contra incêndio, explosão e queda de raio. No entanto, para conquistar mais clientes, as seguradoras podem proporcionar mais. “As seguradoras podem oferecer coberturas adicionais, como furto e roubo, danos elétricos e outros. Antes da contratação do seguro, é importante buscar o máximo de informações e, se possível, consultar um profissional corretor de seguros.”, ressalta ele.
Um levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) destacou que, atualmente, existem 12,7 milhões de residências seguradas em todo o país, total que representa apenas 17%. Aos corretores de seguros, esses dados representam uma grande oportunidade já que, segundo Dorival Alves, muitas vezes, as pessoas não aderem a este serviço por falta de informação. Diante disso, a consulta com um corretor se torna ainda mais essencial no âmbito da escolha do cliente.
“O consumidor vai se deparar com dezenas de seguradoras oferecendo seus produtos, mas nem todos os produtos são iguais e atendem as necessidades do segurado. A presença do corretor de seguros é muito importante para melhor orientar e esclarecer dúvidas do consumidor quanto à melhor opção custo e benefício.”. “Não adianta o consumidor buscar um seguro mais barato e que não cubra o que ele precisa. Por mais que o segurado pague menos não contratando algumas coberturas, é bom lembrar do velho ditado: “O barato pode sair caro.” A realidade é que quanto mais coberturas adicionais forem incluídas, um pouco mais o segurado irá pagar pelo seguro. Mesmo assim, vale a pena, desde que essas coberturas sejam realmente necessárias à realidade do segurado.”, finaliza o diretor do Sincor-DF.